20 de março de 2017

Conferência promovida pelo Departamento de Antropologia do ISCTE-IUL e pela Djass – Associação de Afrodescendentes. 
 
A partir das recentes observações da ONU face à situação portuguesa – e partilhando princípios anti-racistas – discutiu-se a “velha” questão que opõe o não-uso de classificações raciais e étnicas (consagrada na lei portuguesa) às propostas do seu uso como forma de identificar populações discriminadas e promover a igualdade.
 
Oradores
 
Beatriz Gomes Dias (Djass – Associação de Afrodescendentes)
Cristina Roldão (CIES-IUL – Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, ISCTE-IUL)
Faranaz Keshavjee (CEI-IUL – Centro de Estudos Internacionais, ISCTE-IUL)
Miguel Vale de Almeida (Departamento de Antropologia, ISCTE-IUL)
Rodrigo Brito (Universidade Lusófona)
 
No final da conferência foi promovida uma votação informal, colocando ao público presente a questão:

“Concorda com a recolha e tratamento, para fins estatísticos, de dados pessoais com base na origem étnica e racial?”

Responderam 104 pessoas, tendo sido obtidos os seguintes resultados:

Sim: 79 votos (76,0%)
Não: 19 votos (18,3%)
Não sabe/Não responde: 3 votos (2,9%)
Votos brancos: 2 (1,9%)
Votos nulos: 1 (1,0%)
 
O inquérito continuou on-line, tendo-se mantido a tendência para uma clara prevalência do “sim”.

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