13 de fevereiro de 2019, Casa do Brasil de Lisboa
Aproveitando a passagem por Portugal de Joana Flores, museóloga da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, a Djass associou-se à Casa do Brasil de Lisboa para organizarem uma conversa sobre as representações das mulheres negras nos espaços museológicos.
A investigadora e ativista brasileira partilhou com o público o seu trabalho e percurso, no qual descobriu que nos espaços reservados à preservação de memórias não há elementos que a representem e que as mulheres negras são objeto de fetiche, existindo apenas suportes de conservação de trajetórias e de valorização da história e cultura hegemónica branca. A conversa desvelou esta museologia colonizadora, colocando questões como: O que queremos preservar e para quem o fazemos? Como preservar memórias silenciadas de corpos esquecidos?