9 de abril de 2016 – Casa da Covilhã (Lisboa)
André Castro Soares, sócio fundador da Djass e autor de uma dissertação de mestrado em Antropologia sobre a difusão internacional da kizomba, falou-nos sobre esta dança que tem conquistado legiões de fãs um pouco por todo o mundo.
Nesta conversa discutiu-se de que modo esta expressão artística urbana de raiz africana tem sido usada para discursos mobilizadores de etnicidade, transportando estereótipos e preconceitos que a dança pode calar ou revelar. Em debate esteve também a forma como o lugar das/os negras/os em Lisboa se foi construindo através desta prática tão popular nas discotecas e festas ditas africanas. Foram também analisados os fluxos culturais desta dança através dos festivais de kizomba de todo o mundo e as formas como ela se tem reinventado.
Depois da conferência, realizou-se um jantar, a que se seguiu uma aula de kizomba conduzida por Noé João, sócio fundador da Djass, e um final de noite com música para praticar os passos de dança.
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